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No
Brasil, há diversas ações sendo realizadas visando à expansão da oferta de
ensino até que este atinja a totalidade da população nacional, seja por meio de
programas, projetos, escolas de educação popular, ONGs e associações ou das
escolas institucionalizadas. O que se nota é a tentativa, nem sempre eficaz e
eficiente, de mudar as estatísticas atuais no que diz respeito à capacidade de
os brasileiros demonstrarem efetiva educação formal, constatando seu domínio em
habilidades e competências mínimas a cada nível escolar. Se esses números
representam fielmente a realidade é outra questão.
O
que devemos levar em conta quando se tenta estabelecer a relação educação-salvação
é se somente a educação deve ser considerada a culpada pelo aumento da
violência, da marginalização social, do desemprego, da falta de estrutura
familiar, da falta de embasamento na formação de cidadãos autônomos, críticos
de seu tempo, conscientes de suas responsabilidades, em sintonia com as novas
tecnologias e exigências do mercado.
O
quanto o poder público tem efetivamente feito para descentralizar o acesso à
educação e o quanto os protagonistas – professores, alunos e famílias – têm se
dedicado para que a educação atinja seus objetivos deve ser o mote de um debate
que leve à ação concreta para a mudança que tanto almejamos. O que devemos
fazer é atuar de forma orgânica para que as práticas educativas sejam efetivas
em seus objetivos, para que alcancem os agentes transformadores de seu tempo:
crianças e jovens desafiados a mudar, a partir de uma atuação estruturada na
ciência, no conhecimento e na visão de um mundo melhor, a realidade em que
estão inseridos.
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