sábado, 1 de abril de 2006

MESTRES PARA SEMPRE

Muitas pessoas passam por nossas vidas, durante um grande ou pequeno período de tempo. Na sua maioria nos deixam da mesma forma como nos encontram: sutil e rapidamente. Outras nos ferem, algumas vão embora com um pedaço de nós, porém algumas só constroem.
Não são muitas, essas, mas sua passagem por nós deixa marcas profundas, ardentes, queimando e transformando, excluindo o supérfluo e motivando a continuidade da mudança.
Podem ser amigos, pais, professores. E a esses últimos nem sempre admitimos nossa rendição quase que total. Deles depende nosso futuro, não só profissional, mas pessoal. Porque com eles aprendemos lições sobre a vida, sobre como ser quem somos com orgulho do que nos tornamos e do que venhamos a fazer e ser. Postura, ética, profissionalismo e competência: atributos que não poderia ter ou conhecer senão tivessem passado por minha vida pessoas não menos que brilhantes.
Nem todas continuaram mantendo contato comigo, porém todas deixaram suas marcas. As que continuam me ensinando, guiando e festejando comigo minhas conquistas são sóis, cheias de luz, calor, conforto nas escuridões frias da vida, quando damos um passo em direção ao nada.
Sem esses fiéis mestres, que nos colocam no caminho, nos incentivam e cuidam sem se aproximarem demais, para que possamos realmente aprender, sem eles não há lição, não há bons prognósticos profissionais, não há força, nem vontade. Por admirá-los além de mim mesma, me tornei uma deles. Sou mestre e aninhado juntamente com meus sonhos está o de me tornar ícone, fortaleza e âncora para alguém, nem que seja um alguém, que encontre em mim o que venho encontrando em todos aqueles que, naturalmente mestres, jamais deixaram de ser naturalmente humanos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns pelo papo cabeça. Poucos professores param pra pensar sobre. O que também acho bom, imagine o caos que seria se professores se preocupassem mais em ser modelos a serem educadores...

Levi Nauter