Rostos pendurados nas paredes
Espelhos refletindo a imensidão
Anos e anos passageiros
Em cada retrato na amplidão
Na luz roxa das sombras vejo olhos
Mãos e bocas
Cada um, uma história
Cada dia uma aspiração
Quantos desejos contidos
Quantas lágrimas refreadas
Quantos dissabores sentidos
Quantas perguntas caladas
Rostos pendurados nas paredes
Retratos de solidão
Preto e branco
Tudo sépia
As cores ficaram nos idos
Nos meados e centenários
Espelhos refletindo a imensidão
De anos dourados
De alegrias sentidas
Saudades esquecidas
Choros e lágrimas de felicidade
Quantas paixões suspiradas
Quantas mágoas perdoadas
Quantas histórias que jamais ouvirei
Mas que sentirei a cada passo dado
A cada dia contado
A cada hora passada em colorida emanação
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário