sábado, 9 de janeiro de 2016

Dias em Bankok - Tailândia

Rua Kao Sam Road
Embora esse não seja, especificamente, um blog sobre viagens (para esse assunto sugiro o www.memoriaviajante.com), não há como deixar de falar um pouquinho sobre nossos dez dias na Tailândia. Apesar de ter sido nosso primeiro país a ser visitado no sudeste da Ásia (daqui seguimos viagem para o Camboja, Vietnã e Laos), as impressões que tivemos foram as melhores.
Após uma viagem cansativa de avião - de Porto Alegre a Lisboa, Lisboa a Dubai e Dubai a Bankok – descer na capital tailandesa foi a realização de um sonho muito planejado e esperado com ansiedade. Havíamos pesquisado muito entre blogs de viajantes e sites especializados. Fizemos toda a nossa trip por conta, ou seja, sem agência intermediando os contatos com os destinos. As hospedagens foram reservadas via o www.booking.com, os passeios, tickets de barcos e afins todos feitos no local, quando da chegada às cidades visitadas.
Em Bankok, após chegarmos no aeroporto, tem que se ir direto ao balção de imigração apresentar passaporte, uma ficha que preenchemos no avião, outra preenchida ali mesmo, no saguão do desembarque, mais o certificado internacional da vacina contra a febre amarela (obrigatória para brasileiros e que deve ser feita pelo menos dez dias antes da viagem, em qualquer posto de saúde e com a troca da carteira nacional pela internacional em algum escritório da Anvisa). Depois é tirar uma fotinho rápida na imigração e pegar as bagagens na esteira. Depois disso foi correr para o abraço de boas vindas da Tailândia. E é bem assim que a gente se sentiu: abraçados, bem vindos, esperados.
Mercado Flutuante
O povo tailandês é top. São muito calmos, pacenciosos com os turistas, explicam tudo um milhão de vezes, se necessário, sem perderem o sorriso, marca registrada do povo thai. E nós como bons falantes básicos de inglês, ou seja, restritos ao “the book is in the table” e meia dúzia de palavras relativas a números, alimentos, localização (estilo livro didático mesmo) pensávamos que a comunicação seria muito difícil, que nada. Imaginem pessoas, nem nós nem eles, sabendo qualquer idioma em comum, alguém poderia julgar que seria o caos, pânico total, mas esses momentos nos renderam boas risadas juntos, desenhos, mímicas, indicação com as mãos e a certeza de que quando se quer ajudar basta boa vontade e gentileza. Não tivemos nenhum contratempo em relação à comunicação, mesmo sendo bastante precária de ambos lados. Difícil encontrar algum tailandês que realmente domine algum idioma estrangeiro. Todos sabem palavras básicas para a comunicação com os turistas.
No mais, os templos de Ayuttaya - a antiga capital antes da guerra com a Birmânia - a própria Bankok são lugares encantadores. Fizemos muitos passeios a pé mesmo, de metrô (que é baratérrimo), de barco (meio mais rápido e que é usado como o nosso famoso busão), e de tuk tuk (bastante em conta também e uma experiência à parte).
Em Bankok ficamos em um hostel com quarto e banheiro privativos, ar condicionado, bem arejado e espaçoso, porém sem café da manhã (muitos lugares de hospedagem são assim). Mas como estávamos no bairro mais movimentdado, o famoso Kao Sam Road (famosinho pela rua de mesmo nome do filme “Se beber não case II”), ficamos em frente ao 7 Eleven, estilo tem tudo onde a turistama faz a festa e mata a fome por preços muito baixos, e várias feirinhas que oferecem frutas já descascadas e picadas, geladinhas, em saquinhos, nem damos pela falta de um desjejum no próprio hostel. Fora que o valor da hospedagem para quatro noites, o casal, saiu uma média de R$ 300,00.
Como trata-se de área militar, bem pertinho do Gran Palace, onde mora o rei e defronte ao Ministério da Defesa, estávamos em um dos lugares mais seguros, embora a Tailândia em si seja um país bastante tranquilo e sem violência.
Pra tudo precisa-se usar o dinheiro local, o bath, que custa uma média de 35 bth pra 1 dólar. É meio engraçado, pois o que mais se usa são notas de 1000 baths e a gente jura que está pagando fortunas pelas coisas, só que não. Com os dias, a gente acostuma a calcular de cabeça. Para as compras em lojinhas e feiras a regra é: pechincha. Se consegue preços incrivelmente mais baixos do que os cobrados inicialmente e o povo adora uma barganha.
Em uma das ruínas de Ayttaya
Tiramos um dia ara visitar os templos e as ruínas de Ayuttaya. São em torno de dez lugares e como só tínhamos um dia, saimos de Bankok em uma van, com o custo de 60 bths por pessoa. Ao chegarmos em Ayuttaya, alugamos o serviço de um tuk tuk de um casal pra lá de simpáticos por 200 bths a hora (a visita a todos os lugares leva em torno de 4 horas). Tem uns caras oferecendo por 1,100 ou 1,200 bths em carro particular com ar condicinado, mas tira toda a graça do passeio. Nós optamos pelo tuk tuk e curtimos muito. Voltamos a Bankok também de van, dá uma média de 1h de viagem.
Ponte sobre o Rio Kwai

Visitamos também, em um outro dia, a ponte sobre o rio Kwai, famoso pelo livro e pelo filme de mesmo nome, pois trata de uma ponte construída durante a Segunda Guerra Mundial por prisioneiros britânicos a mando dos japoneses. Durante sua construção, muitos homens morreram e a empresa britânica contratada ganhou milhões. Junto à ponte, há o Museu da Guerra com uma bela arquitetura e objetos da Segunda Guerra e da construção da ponte. A entrada é em torno de R$ 4,00 e, talvez por isso, esteja mal cuidado e organizado, mas vale a pena a visita.

No último dia em Bankok, deixamos para conhecer o Gran Palace e para essa visita tiramos o dia, pois próximo ao palácio, uma caminhadinha rápida, está o templo do Buda Reclinado, com 40 metros de comprimento e que vale pelo esplendor.
Gran Palace
Depois de Bankok, fomos para a famosa e desejada ilha Koh Phi Phi, mas sobre esse lugar contarei em outro post. 

Nenhum comentário: